Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa. Durante 322 anos o País foi colônia de Portugal, e houve uma transplantação da cultura da metrópole para as terras sul-americanas. Os colonos portugueses chegaram em maior número à colônia à partir do século XVIII, sendo já neste século o Brasil um país predominantemente católico e de língua dominante portuguesa.
Os indígenas
Segundo alguns historiadores, séculos de dominação moura e relação com outras civilizações facilitaram o contato entre os colonos portugueses e os indígenas brasileiros, todavia isso não impediu que os nativos fossem dizimados pela ação colonizadora.
As primeiras décadas de colonização possibilitaram uma rica fusão entre a cultura dos europeus e a dos indígenas, dando margem à formação de elementos como a Língua geral, que influenciou o português falado no Brasil, e diversos aspectos da cultura indígena herdadas pela atual civilização brasileira. Além da dizimação dos povos autóctones, houve a ação da catequese e a intensa miscigenação, o que contribuiu para que muitos desses aspectos culturais fossem perdidos. A influência indígena se faz mais forte em certas regiões do país em que esses grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora e em zonas povoadas recentemente, principalmente em porções da Região Norte do Brasil.
Segundo alguns historiadores, séculos de dominação moura e relação com outras civilizações facilitaram o contato entre os colonos portugueses e os indígenas brasileiros, todavia isso não impediu que os nativos fossem dizimados pela ação colonizadora.
As primeiras décadas de colonização possibilitaram uma rica fusão entre a cultura dos europeus e a dos indígenas, dando margem à formação de elementos como a Língua geral, que influenciou o português falado no Brasil, e diversos aspectos da cultura indígena herdadas pela atual civilização brasileira. Além da dizimação dos povos autóctones, houve a ação da catequese e a intensa miscigenação, o que contribuiu para que muitos desses aspectos culturais fossem perdidos. A influência indígena se faz mais forte em certas regiões do país em que esses grupos conseguiram se manter mais distantes da ação colonizadora e em zonas povoadas recentemente, principalmente em porções da Região Norte do Brasil.
Os africanos
A cultura africana chegou através dos povos escravizados trazidos para o Brasil em um longo período que durou de 1550 à 1850. A diversidade cultural da África refletiu na diversidade trazida pelos escravos, sendo eles pertencentes a diversas etnias, falando idiomas diferentes e de tradições distintas. Assim como a indígena, a cultura africana fora subjugada pelos colonizadores, sendo os escravos batizados antes de chegarem ao Brasil. Na colônia, aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo. Alguns grupos, como os escravos das etnias hauçá e malê, de religião islâmica, já traziam uma herança cultural e sabiam escrever em árabe. Os bantos, nagôs e jejes eram monoteístas constituindo os candomblés que são uma reprodução das aldeias africanas. Através do sincretismo religioso, os escravos adoravam seus orixás através de santos católicos, dando origem às religiões afro-brasileiras como o umbanda e batuque.
Os negros contribuíram para a cultura brasileira com uma enormidade de elementos: na dança, música, religião, culinária e no idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do País, em certas porções (nomeadamente em estados do Nordeste como Bahia e Maranhão) a cultura afro-brasileira é bastante notória.
Os imigrantes
A imigração européia foi incentivada não apenas para suprir o fim da mão-de-obra escrava, mas também foi promovida pelo governo, que tinha a intenção de branquear o Brasil e europeizar sua cultura, afinal, a maior parte da população no século XIX era composta por negros e mestiços. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região de São Paulo. Além dos italianos, destacaram-se os alemães, que chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.
A cultura africana chegou através dos povos escravizados trazidos para o Brasil em um longo período que durou de 1550 à 1850. A diversidade cultural da África refletiu na diversidade trazida pelos escravos, sendo eles pertencentes a diversas etnias, falando idiomas diferentes e de tradições distintas. Assim como a indígena, a cultura africana fora subjugada pelos colonizadores, sendo os escravos batizados antes de chegarem ao Brasil. Na colônia, aprendiam o português e eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo. Alguns grupos, como os escravos das etnias hauçá e malê, de religião islâmica, já traziam uma herança cultural e sabiam escrever em árabe. Os bantos, nagôs e jejes eram monoteístas constituindo os candomblés que são uma reprodução das aldeias africanas. Através do sincretismo religioso, os escravos adoravam seus orixás através de santos católicos, dando origem às religiões afro-brasileiras como o umbanda e batuque.
Os negros contribuíram para a cultura brasileira com uma enormidade de elementos: na dança, música, religião, culinária e no idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do País, em certas porções (nomeadamente em estados do Nordeste como Bahia e Maranhão) a cultura afro-brasileira é bastante notória.
Os imigrantes
A imigração européia foi incentivada não apenas para suprir o fim da mão-de-obra escrava, mas também foi promovida pelo governo, que tinha a intenção de branquear o Brasil e europeizar sua cultura, afinal, a maior parte da população no século XIX era composta por negros e mestiços. Dentre os diversos grupos de imigrantes que aportaram no Brasil, foram os italianos que chegaram em maior número, quando considerada a faixa de tempo entre 1870 e 1950. Eles se espalharam desde o sul de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo a maior parte na região de São Paulo. Além dos italianos, destacaram-se os alemães, que chegaram em um fluxo contínuo desde 1824. Esses se fixaram primariamente na Região Sul do Brasil, onde diversas regiões herdaram influências germânicas desses colonos.
Os imigrantes que se fixaram na zona rural do Brasil meridional, vivendo em pequenas propriedades familiares (sobretudo alemães e italianos), conseguiram manter seus costumes do país de origem, criando no Brasil uma cópia das terras que deixaram na Europa. Em contrapartida, os imigrantes que se fixaram nas grandes fazendas e nos centros urbanos do Sudeste (portugueses, italianos, espanhóis e árabes), rapidamente se integraram na sociedade brasileira, perdendo muitos aspectos da herança cultural do país de origem. A contribuição asiática veio com a imigração japonesa, porém de forma mais limitada.
fontes da internet
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